jueves, 16 de octubre de 2014

Angola: Chefe de Estado anuncia registo de mais de 24 milhões de habitantes

15 Outubro de 2014 | 13h11 - Actualizado em 15 Outubro de 2014 | 17h34

Angola: Chefe de Estado anuncia registo de mais de 24 milhões de habitantes

Luanda - Os resultados preliminares do primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em Maio último, indicam que o país tem 24 milhões e 300 mil habitantes, sendo 52 porcento de sexo feminino, anunciou hoje, quarta-feira, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


FOTO: ANGOP/ARQUIVO
O anúncio ocorreu na abertura da III Sessão Legislativa da III Legislatura da Assembleia Nacional, na mensagem dirigida à Nação, em obediência ao disposto na Constituição da República, que prevê a apresentação do estado da Nação.
Considerou a realização do Censo uma grandiosa e complexa tarefa bem sucedida, de que todos os angolanos devem orgulhar-se.

Segundo José Eduardo dos Santos, a província de Luanda concentra 26,7 porcento da população do país, isto é, seis milhões e meio de habitantes, seguindo-se as províncias da Huíla, com 10 porcento, Benguela e Huambo, com oito porcento cada uma, Cuanza Sul, com sete porcento, Bié e Uíge, com seis porcento cada uma, totalizando, estas sete províncias, a concentração de 72 porcento do total da população residente no país.

Acrescentou que a província do Bengo registou o menor número de residentes, com um porcento da população, a que se seguem outras cinco províncias com população inferior a três porcento do total nacional, designadamente as do Cuanza Norte, Namibe, Zaire, Cuando Cubango e Lunda Sul. Estas seis províncias concentram apenas 11 porcento dos residentes no país.

“Há muito que ansiávamos por estes resultados. Temos, finalmente, uma boa base para formular a Política Nacional de População e a Política Nacional de Ordenamento e Desenvolvimento do Território, que são essenciais para estudarmos as vias que nos permitam alcançar os objectivos do Plano Nacional de Desenvolvimento”, disse.

José Eduardo dos Santos referiu que a enorme concentração de população na capital tornou indispensável a adopção de um novo modelo de desconcentração administrativa e de administração local diferenciado das demais províncias do país, para se fazer face aos seus crescentes problemas de ordenamento, saneamento, mobilidade urbana, ordem pública, combate à criminalidade e à imigração ilegal.

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